Mundo Novo recebeu projeto De Repente na Escola

publicado: 24/09/2022 10h49,
última modificação: 24/09/2022 10h49

A semana foi cheia de atividades “diferentes” para alunos da Escola Municipal Mundo Novo. Alguns nunca tinham sequer ido a uma cantoria de viola, tiveram concretizada essa experiência e ainda conheceram um pouco mais sobre o repente, um dos nossos patrimônios imateriais. Tudo isso, a partir do Projeto De Repente na Escola, criado pelo professor Anderson Rocha e posto em prática pela Prefeitura, através da Secretaria de Educação.

O projeto “De Repente Na Escola” além de potencializar os atributos da disciplina de poesia popular, consiste em envolver as famílias e os estudantes na vida ativa escolar, por meio da cantoria de viola.

O projeto foi desenvolvido em duas etapas: Levando a oficina “A Arte da Cantoria”, com o repentista Zé Carlos do Pajeú, que pôde compartilhar os seus conhecimentos com o alunado e a culminância foi realizada nessa sexta (23), que reuniu as famílias e os estudantes numa cantoria de viola com os poetas Zé Carlos do Pajeú e Ivanildo Vila Nova. O primeiro com quase 20 anos de cantoria e o segundo chegando as 6 décadas, com participação em festivais do Brasil e do Mundo. Os dois poetas cantaram e encantaram a comunidade escolar, desde os pais que já conheciam o trabalho da dupla, até os alunos, que mesmo com “pouca” idade prestaram atenção em cada verso cantado pelos violeiros, que também explicaram os gêneros que são abordados na cantoria.

A Escola Mundo Novo foi a primeira a receber o projeto, que deverá percorrer as demais escolas no Município de acordo com o calendário escolar.

“Esse projeto une cultura, escola e família. Valoriza nossa cultura da cantoria, incentiva as novas gerações conhecerem melhor e trás a família para dentro da escola. Certamente colheremos bons frutos de tudo isso.” Falou Henrique Marinho, secretário de educação, cultura, turismo e esportes.

“Gestor que investe na cultura, não joga dinheiro fora. São José do Egito está de parabéns e serve de exemplo para outras cidades.” Elogiou Zé Carlos do Pajeú.

“Eu tenho quase 60 anos de viola e só tinha participado de algo parecido em São Paulo. São José está de parabéns pela iniciativa.” Descreveu Ivanildo Vila Nova.